Portugal
"O Diogo Costa é mais uma coisa lá do marketing do FC Porto"
2023-11-08 11:50:00
"É um mito urbano", diz ex-candidato à presidência do Benfica

Se Adán é de todos os guarda-redes dos chamados três grandes o mais velho, nesta altura, na Luz e no Dragão a titularidade nas balizas está a cargo de dois jovens guarda-redes. Diogo Costa defende as redes portistas, enquanto que Anatoliy Trubin defende as redes encarnadas, numa altura em que, em Alvalade, de quando em vez, Rúben Amorim também vai dando espaço ao jovem Franco Israel.

Bruno Costa Carvalho, antigo candidato à presidência do Benfica, acompanha com atenção aquilo que se vai relatando sobre a campanha dos guarda-redes e diz que não percebe como é que Diogo Costa tem passado ao lado das polémicas, sobretudo depois de um lance em que, a seu ver, 'não fica bem na fotografia'.

Para o ex-candidato à presidência do Benfica, no duelo entre FC Porto e o Estoril, Diogo Costa poderia ter feito algo mais para tentar travar o remate do jogador do emblema treinado por Vasco Seabra.

E, de resto, Bruno Costa Carvalho nota que há em relação a Diogo Costa uma forma de falar dele que não vê em relação, por exemplo, a Anatoliy Trubin, internacional ucraniano do Benfica.

"O Diogo Costa é um mito urbano. Foi péssimo no Mundial", recorda Bruno Costa Carvalho, lembrando um lance caricato em que, por exemplo, ia sendo apanhado desprevenido por um adversário que quase marcava golo a Portugal numa reposição de bola do guardião formado no FC Porto.

Deste modo, e na sequência de alguns lances, Bruno Costa Carvalho disse no podcast Carrega Benfica da Rádio Nacional de Desporto que "o Diogo Costa é mais uma coisa lá do marketing do FC Porto".

Aí, o antigo candidato à presidência do Benfica disse que, no lance do Estoril, se em vez de Diogo Costa fosse Anatoliy Trubin, a crítica abordaria o lance de outra forma.

"Terei sempre o Benfica no coração"

Nesse sentido, Bruno Costa Carvalho apelou aos benfiquistas para que defendam o seu guarda-redes ucraniano e que apoiem o jovem camisola 1 da Luz que chegou nesta época a Lisboa para ocupar o lugar deixado em aberto com a saída de Odysseas Vlachodimos, grego que se mudou para o futebol britânico mas que não guarda mágoa do Benfica.

"O Benfica ajudou-me muito na minha carreira. Joguei os meus primeiros jogos europeus, ganhei títulos, tornou-me no guarda-redes que sou hoje", reconheceu Vlachodimos.

"Terei sempre o Benfica no coração, assistirei sempre aos jogos. Espero que continuem no caminho do sucesso", disse o internacional pela Grécia, realçando que "não ficou nenhuma amargura". "Foram cinco anos fantásticos. O incidente final não vai mudar a imagem que tenho do Benfica", concluiu 'Ody', em declarações ao jornal grego Gazzetta.