Fernando Madureira continua detido no âmbito da Operação Pretoriano e é na cadeia anexa à Polícia Judiciária que o líder dos Super Dragões aguarda os desenvolvimentos da investigação que abalou a claque azul e branca e que levou à detenção de funcionários do FC Porto também.

Até agora, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol não teve qualquer comunicação pública sobre o caso e, por isso, Nuno Saraiva, especialista em comunicação e antigo diretor do Sporting, reclama por uma intervenção do presidente do organismo que tutela o futebol em Portugal, lembrando que foi Fernando Gomes que "convidou Fernando Madureira" para ser "líder da claque da Seleção".

"Estou à espera que Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, se pronuncie sobre este caso precisamente porque foi ele que convidou Fernando Madureira para ser o líder da claque da Seleção", desafiou Nuno Saraiva, realçando que publicamente ainda se aguarda por uma comunicação do dirigente da Federação Portuguesa de Futebol.

Saraiva quer Fernando Gomes a dizer se Madureira continua líder da claque da FPF

"Até hoje, não ouvimos Fernando Gomes dizer uma palavra, dizer se Fernando Madureira continua a ser o líder da claque da Seleção", vincou Nuno Saraiva, em declarações na CMTV, onde deu conta de que está curioso para saber o que se pensa na Cidade do Futebol a respeito deste caso da Operação Pretoriano.

"Gostava de saber o que pensa a Federação Portuguesa de Futebol e o que pensa o presidente da Federação Portuguesa de Futebol", terminou Nuno Saraiva no seu comentário.

No âmbito da Operação Pretoriano, o juiz de instrução Pedro Miguel Vieira mandou Fernando Madureira para a cadeia a aguardar em prisão preventiva os desenvolvimentos da investigação.

Neste sentido, entendeu o magistrado que se deveria aplicar a medida de coação mais grave ao líder dos Super Dragões que, desde finais de janeiro, está privado da sua liberdade.

Fernando Madureira está atrás das grades enquanto a investigação decorre, sendo que a mulher, Sandra Madureira, está também sujeita a medidas de coação aplicadas pelo Tribunal, entre as quais a obrigação de se apresentar numa esquadra de polícia sempre que a equipa de futebol principal do FC Porto jogar.

A vice-presidente dos Super Dragões, que quando foi conhecer as medidas de coação, já depois de ter sido detida e libertada, contou com um cordão de segurança policial que "nunca a primeira-dama do país teve".

Sandra Madureira está também impedida de contactar com membros da alta esfera dos Super Dragões, exceto com o líder da claque, Fernando Madureira, que é seu marido. Assim, determinou o Tribunal de Instrução Criminal do Porto.