"O que queremos é justiça". Citando uma canção de Sérgio Godinho, Francisco J. Marques publicou um vídeo para evocar a situação judicial de cinco pessoas que tiveram uma relação próxima com Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica.
Ao som das 'Quatro quadras soltas', o diretor do FC Porto 'aponta o dedo' a Rui Rangel, José Veiga, Paulo Gonçalves, Fernando Tavares, José Carriço e Lopes Moreira.
Partindo do caso do ex-juiz Rui Rangel, expulso da magistratura devido ao alegado envolvimento na Operação Lex (um processo de corrupção e tráfico de influências), o dirigente dos dragões lembrou que José Veiga, "diretor geral da SAD do Benfica sob a presidência de Vieira", se encontra em prisão preventiva "por suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influências, participação económica em negócio e fraude fiscal".
Seguem-se Paulo Gonçalves, "diretor jurídico sob a presidência de Vieira", que se encontra "pronunciado por corrupção", e Fernando Tavares, o vice-presidente do Benfica que é também arguido na Operação Lex, tal como Rangel e o próprio Luís Filipe Vieira.
Esta lista de Francisco J. Marques termina com José Carriço, o "motorista de Vieira" que foi "condenado a sete anos e oito meses de prisão por tráfico de droga", e Lopes Moreira, "diretor do futebol sob a presidência de Vieira", atualmente em prisão preventiva, "após nove anos em fuga, por suspeitas de burla e falsificação de documentos".
"Nós queremos é justiça e não esta coboiada em que é tudo do xerife", concluiu o diretor de comunicação do FC Porto.
Veja o vídeo.
Nós queremos é justiça e não esta coboiada em que é tudo do xerife pic.twitter.com/dI3K45r3R9
— Francisco J. Marques (@FranciscoMarkes) December 4, 2019