Sérgio Oliveira está em grande no FC Porto e soma já vários golos mas também exibições que o projetam como um dos indiscutíveis de Sérgio Conceição. 

Para Jorge Costa, que treinou Oliveira no Paços de Ferreira e é uma das referências do FC Porto, "esta afirmação do Sérgio Oliveira peca um pouco por tardia".

"Também pelas expectativas que se criaram quando o Sérgio apareceu. Foi dos primeiros jogadores a ter uma cláusula de rescisão brutal", analisou Jorge Costa, admitindo que esta forma apresentada por Sérgio Oliveira não o deixa admirado.

"Não me surpreende. O Sérgio Oliveira é um jogador à Porto. Sente o clube, joga pelo clube e dá o que tem e o que não tem. De todo, não me surpreende esta época fantástica. Já na última fez. Mas nesta está a superar todas as expectativas", reconheceu, ainda assim o ex-capitão azul e branco.

Na qualidade de uma das referências do FC Porto, Jorge Costa revela ainda que encara com naturalidade que a braçadeira de capitão ande no braço de Sérgio Oliveira.

"É natural. Nem iria pela falta de opções porque o FC Porto tem várias opções. Pela qualidade de jogo, pela importância que terá, naturalmente, no balneário e essencialmente por tudo aquilo que demonstra em jogo acho que não poderia estar melhor entregue a braçadeira do que ao Sérgio Oliveira", afirmou Jorge Costa.

O ex-camisola do FC Porto comentou ainda a luta pelo título, vendo um campeonato "equilibrado" e um SC Braga fora da corrida que será entre FC Porto, Benfica e Sporting. 

"Nos últimos anos, por esta altura, vinha sendo uma luta a dois", recorda Jorge Costa, assumindo que "se tivesse que fazer uma aposta do que seria o campeonato até ao fim, este ano parece que vamos ter uma luta a três".

O FC Porto venceu o Moreirense, por 3-0, em partida da 12.ª jornada da I Liga, em que os 'dragões' só deram volume ao resultado na parte final do encontro. O SC Braga saiu derrotado de Alvalade e fora da corrida pelo título, segundo Jorge Costa.

"Não me parece que o SC Braga se consiga intrometer este ano. Vamos ter uma luta a três até ao fim coisa que não é muito normal nos últimos anos", comentou o antigo internacional português, em declarações na Antena 1.