O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, enalteceu o facto de Portugal ter sido “pioneiro” a avançar com o videoárbitro, mas lamenta que, ao contrário de outros países, que “foram acrescentando novas tecnologias”, o futebol luso tenha ficado “parado”.
“O videoárbitro é como aquela questão do copo meio cheio e meio vazio: meio cheio porque Portugal foi pioneiro em ter o videoárbitro na Europa, meio vazio porque o tempo foi passando e os outros países foram-se adaptando e acrescentando novas tecnologias para trazer verdade desportiva e Portugal ficou parado, não o fez”, defendeu o presidente do clube, nesta quarta-feira, à margem da cimeira dos presidentes, que decorre na cidade de Braga.
António Salvador considera que há outras tecnologias que o futebol português tem de implementar, no que diz respeito à linha de golo e ao fora de jogo.
O dirigente considera que a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga têm de tomar medidas, “para que haja mais credibilidade”. Mesmo que o investimento seja elevado.
No dia em que o Sporting de Braga discute um lugar na final da Taça da Liga, Salvador fez votos para que o jogo de hoje não tenha casos.
“Independentemente de nenhum dos árbitros ser internacional, espero que façam uma excelente arbitragem. Confio plenamente na equipa que vai dirigir o jogo e vai contribuir para um grande jogo de futebol”, sustentou.