Domingos Paciência, antigo jogador do FC Porto, esteve esta segunda-feira no programa Bola Branca, da Rádio Renascença, onde falou sobre o castigo instaurado a Marchesín, Saravia, Luis Díaz e Uribe, no seguimento de uma festa que se prolongou durante a madrugada, em vésperas do dérbi frente ao Boavista. 

"Isto acontece numa altura em que há um jogo que é um dérbi, que normalmente é intenso e agressivo. Mas não deixa de ser uma vitória da disciplina, porque os jogadores fizeram tudo para que isto fosse, daqui para a frente, mais leviano, na forma como vão abordar esta questão. Com uma vitória, as medidas serão tomadas de outra forma", começa por enquadrar. 

"É evidente que isto não pode acontecer.  Depois de um jogo em que chegaram de madrugada, terem uma festa marcada e terem-se deitado tarde é de mau profissionalismo. Sabemos perfeitamente que o FC Porto tem uma forma de defender os seus jogadores, ou procura contratar jogadores ‘à Porto’, como dizem, mas sabemos que vivemos outros tempos, é natural que isso não possa acontecer", continuou. 

Paciência destaca ainda a "união" do restante plantel na vitória conquistada no Bessa e lembra as consequências que uma situação destas pode ter no clube e no próprio plantel. 

"Não era o momento certo para eles fazerem uma festa. Felizmente os jogadores uniram-se e deram uma boa resposta. Não fizeram um grande jogo, mas em termos competitivos procuraram abafaram um caso que pode ter consequências para o grupo. Estas consequências podem não ser da SAD ou do clube, podem ser também para os jogadores, que fazem a sua justiça em relação ao que aconteceu", rematou.