Lisandro Lopez chegou ao FC Porto em 2005, proveniente do Racing, da Argentina. Em poucos meses começou a disputar a Liga dos Campeões pelos 'dragões', frente ao jogadores que só "via pela televisão". Em entrevista ao jornal O Jogo, o avançado revela que apesar de ter trocado muitas camisolas, ofereceu-as todas aos amigos.
"Sim, não tenho nenhuma camisola. Ofereci-as todas a amigos. Nos primeiros anos no FC Porto disputávamos sempre a Liga dos Campeões e trocava a camisola com jogadores que antes só via pela televisão, como Drogba, Henry, Shevchenko... Era jovem. Mas depois fui retirando importância às camisolas e comecei a vê-las como decoração", começa por dizer.
"Não guardo nada. Nem camisolas, nem medalhas, nem fotografias... Nada. Para que é que ia guardar camisolas se os meus amigos adorariam tê-las? Eu guardo tudo na minha cabeça, na memória, no coração. O importante é ter vivido e desfrutado desses momentos. Se fosses talhante, guardavas os aventais? Imagino que não", acrescentou.
Lisandro Lopez reconhece que não é "bom de memória" no que toca a lembrar-se dos golos que apontou pelo FC Porto, mas recorda um especial, ao Schalke, nos oitavos de final da Liga dos Campeões.
"Estávamos prestes a ser eliminados e quando faltavam três ou quatro minutos recebi a bola fora da área, rodei, chutei e a bola a entrou no ângulo. Depois eliminaram-nos por penáltis. Quem defendia era o Neuer, que defendeu uns quantos penáltis e ficámos de fora", recordou.
Lisandro Lopez alinhou pelo FC Porto entre 2005 e 2009, tendo rumado depois ao Lyon, de França.