Técnico acredita que o SC Braga pode vencer na Bulgária e diz-se pronto para a luta pelo apuramento
Abel Ferreira lamentou a “falta de sorte” do SC Braga na derrota caseira frente ao Ludogorets, esta quinta-feira, em jogo da terceira jornada do Grupo C da Liga Europa. O técnico gostou da entrada dos minhotos na partida, mas lembrou que o adversário acabou por ter felicidade na forma como chegou aos golos.
“É o futebol”, começou por dizer Abel após o final do encontro. “Entrámos bem no jogo, sabíamos que tínhamos de ter bola, critério e finalizar as jogadas. Foi pena aquele golo não ter sido validado. Olhámos muito para aquele tipo de lances, pois sabíamos como atacá-los nas bolas paradas. Mas a meio da primeira parte começámos a falhar os timings de pressão, pois eles vieram com um sistema diferente, com uma linha de cinco. A partir daí, jogámos mais em espera e eles começaram a criar mais dificuldades, mas sem criar perigo efetivo. Depois chegaram ao golo numa bola parada”, explicou o técnico português, em declarações à Sport TV.
Abel prosseguiu com o exemplo do domínio registado no segundo tempo em termos de oportunidades. “Na segunda parte voltámos a entrar bem, mas o guarda-redes deles fez muitas defesas. Foi um jogo ingrato, sofremos golos quando estávamos à procura do empate. O jogo é feito de erros e nós hoje não fomos muito felizes. Criámos oportunidades para entrar ainda no jogo. Merecíamos mais para o que produzimos, pelas oportunidades que criámos, mas do outro lado tivemos um adversário forte, consistente e com um guarda-redes a fazer quatro ou cinco defesas que nos negou o golo”, frisou.
“Disse que este era um grupo em aberto e esta era uma equipa perigosa. O nosso adversário foi muito feliz. O grupo está em aberto, vai ser um aluta até ao fim e estamos prontos para essa luta. É perfeitamente possível ganhar lá à Bulgária”, garantiu Abel, antes de criticar a atuação do árbitro do encontro: “Estávamos à espera de mais de um árbitro deste nível, mas o jogo também não nos correu bem”.
Sobre a expulsão, o técnico do SC Braga revelou que não disse nada e que a admoestação se deveu a gestos. “Fui expulso pela forma como gesticulei, não falei nada. Há um penálti na primeira parte não assinalado. O futebol é emoção e paixão e é impossível ficar quieto numa situação daquelas. Mas quem me expulsou foi o quarto árbitro. Às vezes gostam de ser protagonistas”, finalizou.
