“Não podem prevalecer as questões económicas”, avisa ex-jogador internacional português Abel Xavier
O nome do Benfica tem sido muito debatido e, na reta final para o encerramento do mercado de transferências, há quem note que a estrutura terá de blindar o plantel para que os campeões nacionais possam focar-se nos objetivos desportivos que se colocam como metas para a nova temporada.
“Eu acho que o Benfica tem é que bloquear e fechar o grupo, focar-se naquilo que são os objetivos porque as tomadas de decisão neste momento só terão importância no final da época”, avisou Abel Xavier, antigo jogador do Benfica, certo de que a estrutura deve fazer o seu trabalho neste sentido.
Deste modo, o antigo internacional português não acredita que a SAD encarada abra mão de jogadores como Alexander Bah, por exemplo, que é o único jogador do plantel que Roger Schmidt tem para o lado direito da defesa, sendo que Fredrik Aursnes pode ser adaptado a essa posição, uma vez que já desempenhou essa função na última época.
“Nós temos de olhar para a estabilidade da equipa e se analisarmos a equipa atual, com a saída do Grimaldo, temos estabilidade no setor defensivo, os três titulares continuam lá”, disse Abel Xavier.
Em declarações na CNN Portugal, o antigo internacional luso destacou ainda que o campeão nacional já tem dúvidas relativamente ao outro lado da defesa, após a saída de Álex Grimaldo, pelo que não vê Rui Costa a deixar sair Alexander Bah, a poucos dias de o mercado de transferências fechar, sendo que para regiões como a Turquia ou Arábia Saudita o mercado continuará aberto, mas na Liga portuguesa, para lá de agosto, não será possível inscrever jogadores contratados.
Quer isto dizer que, por exemplo, os clubes lusos podem vender jogadores para lá de agosto, mas não podem fazer novas inscrições de atletas contratados.
Isto a não ser em condições particulares como jogadores em situação de desemprego, como chegou a acontecer, recorde-se, com Jonas.
“Acredito sempre na segurança desde trás”
Seja como for, Abel Xavier entende que o Benfica tem é de olhar para a vertente desportiva nesta altura. “Algumas dúvidas do lado esquerdo e eu acredito sempre na segurança desde trás para a frente”.
“O que deve prevalecer no Benfica, neste momento, são as questões desportivas. Não podem prevalecer as questões económicas”, concluiu o antigo jogador português, que representou vários emblemas ao longo da sua longa carreira como Liverpool, AS Roma, Everton ou Los Angeles Galaxy, entre muitos muitos.