Prolongamento
"Doutora Cláudia, ferrenha adepta do FC Porto, pois claro"
2022-02-18 12:40:00
"Para algumas 'pobres e santas alminhas' o incendiário é o Varandas?", pergunta presidente do Grupo Stromp

O Sporting não se conforma com os castigos aplicados, para já, pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol em relação aos desacatos ocorridos no clássico contra o FC Porto, no Estádio do Dragão. Através do site oficial verde e branco, Tito Arantes Fontes, presidente do Grupo Stromp, critica a instituição disciplinar da FPF que é liderada por Cláudia Santos.

Tito Arantes Fontes lamenta o mapa de castigos divulgado pelo Conselho de Disciplina que é liderado pela "doutora Cláudia", que, segundo foi informado, é uma "ferrenha adepta do FC Porto, pois claro". "Já percebi que um pontapé (Marchesín) vale dois jogos de suspensão… e uma carícia na face (Palhinha) vale três jogos. Alguém me explica o 'porquê'? Cláudia, por favor, não me deixes assim, ansioso, explica-te", pede o responsável leonino.

Por outro lado, o presidente do Grupo Stromp sai em defesa de Frederico Varandas que, após o jogo, esteve na sala de imprensa a criticar o comportamento do FC Porto.

"Enorme presidente. Bela declaração final. Declaração de coragem. Declaração de verdade. Declaração para a História", reconhece Tito Arantes Fontes, criticando as "pobres e santas alminhas" que têm atacado o presidente verde e branco.

"Para algumas 'pobres e santas alminhas' o incendiário é o Varandas? Varandas – que falou no fim – foi a causa e o que provocou tudo o que antes se passou? Tenham vergonha".

No artigo de opinião, Tito Arantes Fontes lamenta ainda os acontecimentos da garagem do Estádio do Dragão, nos quais Frederico Varandas diz ter ficado sem carteira e telemóvel.

"Ficou sem o telemóvel, sem a carteira e sem os seus cartões. Atos de gente, essa sim, 'incendiada'. Estamos solidários, Frederico", concluiu Tito Arantes Fontes.

Sobre o mapa de castigos já tinha reagido também o responsável pela Comunicação do Sporting Miguel Braga, que lamentou a diferença de jogos de castigo aplicada pelo Conselho de Disciplina, num texto sob o título de "desnorte do Conselho".

"Ficámos a saber que para o Conselho de Disciplina, um pontapé de Agustín Marchesín é menos grave que uma estalada de João Palhinha", referiu Miguel Braga, lembrando que o internacional argentino foi castigado com dois jogos e o internacional português com três.

"Este é o mesmo Conselho de Disciplina que castigou Uribe com apenas um jogo quando este agrediu violentamente Ricardo Esgaio com uma cabeçada no nariz. Ou seja, uma cabeçada violenta deu direito a um jogo de suspensão, um pontapé a dois jogos, já a estalada corresponde a três jogos (o triplo da cabeçada de Uribe digna de um filme de Steven Seagal)."