O Benfica alterou vários jogadores em relação à última época mas a maior mudança, até por ser um posto específico, verificou-se na baliza dos campeões nacionais. Odysseas Vlachodimos começou a época como titular, foi a jogo na decisão da Supertaça Cândido de Oliveira, que o Benfica venceu sobre o FC Porto, e foi titular no Estádio do Bessa, na primeira jornada do campeonato, onde a águia perdeu.

Na sequência do jogo contra os axadrezados, Odysseas Vlachodimos foi alvo de reparos por parte do treinador e, na jornada seguinte, na Luz, foi Samuel Soares o titular da baliza, ficando com o posto nos jogos seguintes até que Roger Schmidt entregou a baliza ao ucraniano Tribun, entretanto contratado ao Shakhtar Donetsk na última janela de transferências.

Inicialmente, Anatoliy Trubin foi criticado por algumas decisões tomadas na guarda da baliza do Benfica mas, entretanto, já segurou a posição e os jogos em Milão diante do Inter e diante do FC Porto na Luz fizeram com que algumas desconfianças fossem afastadas.

Diamantino Miranda, antigo capitão do Benfica, admite que, até há pouco tempo, "Trubin serviu para 'malhar' no alemão até dizer chega".

Só que "o problema é que o Trubin nesta altura já está a dar razão ao treinador do Benfica" e, no entendimento do antigo internacional português já 'agarrou' o lugar.

"Trubin já fez algumas boas exibições no Benfica, continua a fazer boas exibições na seleção da Ucrânia e o Odysseas Vlachodimos continua no banco do Nottingham Forest. Portanto, o alemão tem razão", disse Diamantino Miranda, em declarações na CMTV.

As declarações do antigo jogador do Benfica surgiram na sequência de mais uma noite de sucesso para o guarda-redes ucraniano, desta feita, ao serviço da sua seleção.

Trubin brilhou no duelo entre a Ucrânia e a Macedónia do Norte, que os ucranianos venceram por 2-0, a contar para a ronda de apuramento para o Euro2024.

No final do encontro, Trubin mostrou-se muito satisfeito com o momento que atravessa e aproveitou para dividir os méritos com os colegas de equipa.

"Claro, é sempre bom os adeptos terem-me escolhido melhor em campo", começou por dizer, em declarações à imprensa ucraniana, certo de que o "mais importante" é a "vitória da equipa".

"Acredito que todos deram o máximo. Se fosse possível, partilharia este prémio com todos os meus companheiros. Todos se esforçaram. Jogámos como equipa, como um país unido", destacou o guardião do Benfica ao serviço da seleção da Ucrânia.