Renato Sanches foi porta-voz da Seleção Nacional, nesta sexta-feira, e admitiu que tem acompanhado as 'ondas' que se têm feito para que Fernando Santos confie a titularidade ao centrocampista. O jogador formado no Benfica realçou, todavia, que não se deixa afetar positiva ou negativamente pelo que se diz dele.

"Hoje estamos bem, mas se amanhã estivermos mal também vão cair em cima de nós. Não é isso que faz de nós melhores ou piores jogadores. Não nos podemos levar pelos elogios ou pelas redes sociais, mas pelo que conseguimos fazer dentro de campo", comentou Renato Sanches, em relação às suas prestações.

Na conferência de imprensa, realizada em Budapeste, Renato Sanches comentou ainda o recurso que utiliza do corpo dentro do relvado para disputar lances. "Sou um jogador possante e utilizo o meu corpo para ajudar e sinto-me bem com isso."

Renato Sanches explicou que "outros jogadores têm outro tipo de qualidades" mas, lembra, que não se pauta apenas pela condição física. "Nem sempre é possível proteger a bola só com o nosso corpo."

O internacional português explicou depois que este grupo tem qualidade como tinha o de 2016 que se sagrou campeão europeu. E até indicou que espera chegar à final para aconselhar um colega para marcar o golo decisivo. "Em 2016 apontei o dedo ao Eder e disse que ele ia marcar. Agora, quando chegarmos à final, logo vejo a quem aponto o dedo."

Em relação ao facto de Portugal se mudar para a Cidade do Futebol, caso ultrapasse a Bélgica, no domingo, Renato Sanches assegurou que será importante ter os portugueses mais próximos. 

"Ter o povo connosco é ótimo, porque o apoio vai ser muito mais intenso. Esta mudança não pode mexer connosco emocionalmente", destacou o internacional português.