O União Madeira efetuou uma participação disciplinar da Liga Portuguesa junto da Federação Portuguesa de Futebol que, em última instância, pode fazer cair a direção executiva da Liga Portuguesa liderada por Pedro Proença. Em causa está ainda o caso Santa Clara, com o União a acusar a Liga Portuguesa de passividade e desrespeito pelos regulamentos. Para Filipe Silva, presidente do União, a atuação da Liga em todo o processo obriga a que "seja apurada a responsabilidade disciplinar, civil e pena dos mesmos".

Para o União, os responsáveis da Liga "violaram os dispostos no 226º número 3 do regulamento disciplinar" por considerar que os mesmos estavam "obrigados a participar ao conselho de disciplina os factos elencados". Algo que, segundo o União, não ocorreu em relação à inscrição de dois jogadores sub-23 em três jogos da equipa do Santa Clara esta temporada, bem como a não presença do treinador Luís Pires no banco de suplentes quando era esse o nome avançado pelo clube na ficha de jogo.

O União exige a atribuição dos três pontos do encontro frente ao Santa Clara aos madeirenses, defendendo ainda que "as ações dos membros da liga configuram infrações disciplinares previstas no Regulamento de Disciplina da Liga, cujo conhecimento não podiam desonhecer no exercício das suas funções e por causa delas". O que, caso seja comprovado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol pode mesmo levar à destituição dos órgãos diretivos da Liga Portuguesa.