Daniel Candeias está atualmente ao serviço do Rangers, por empréstimo do Benfica, uma experiência que diz estar a correr “muito bem” e que o levam a acreditar, segundo disse ao jornal “Record”, que poderia ter sido convocado para a Seleção Nacional e que podia estar na Luz. “Sabia que tinha qualidade para vingar no Benfica, a questão é que não tive oportunidades decentes para poder mostrar que podia ajudar o clube. E, sinceramente, hoje vejo alguns estrangeiros a jogar mais no Benfica… e que me deixam a pensar em tudo o que aconteceu”, afirmou.

Tendo em conta a época que está a fazer na Escócia, Candeias reconhece que a Seleção “é e será sempre uma ambição, por se tratar do ponto mais alto que um futebolista pode atingir na carreira. Falo por mim, estou sempre preparado para lutar por um lugar na Seleção e, sou sincero, creio que podia ter estado nesta convocatória especial do mister Fernando Santos. Sei que, obviamente, cabe ao selecionador escolher, mas, honestamente, penso que podia lá estar. Não fui chamado, mas vou trabalhar ao máximo para o ser. Sei que estão atentos ao Rangers, até pelo facto de jogar aqui o Bruno Alves. Mas sendo o quinto melhor marcador do Ranges e o segundo com mais assistências, merecia uma oportunidade nesta lista diferente da que é feita habitualmente.”

No Rangers, Candeias foi treinado por Caixinha, recentemente demitido do clube. “Infelizmente para ele, as coisas não correram como esperado, mas é futebol. A eliminação com os luxemburgueses [do Progrès Niedercorn] marcou a época a Caixinha. Deixou o trabalho dele, de certa forma, condicionado”, explicou o jogador que voltou a ser companheiro de Bruno Alves. “Já o conhecia do FC Porto, trabalhei com ele na primeira equipa e vi logo a dedicação dele ao clube, mas aqui conheci o lado mais pessoal dele e o Bruno também é fantástico como pessoa. É um líder nato”, garantiu.