Grande Futebol
Proprietários do VAR reclamam “cessação imediata” da utilização da tecnologia
2020-11-19 17:15:00
Antonio Ibáñez de Alba e Miguel Ángel Galán pedem fim da utilização do VAR a quem o utiliza sem o seu consentimento

De há uns anos a esta parte que a utilização do VAR é já uma constante nas principais competições de futebol, ao ponto do sistema já ser ‘exigido’ para as demais competições onde ainda não está presente, como é o caso da Liga das Nações, por exemplo. 

A tecnologia, no entanto, pode deixar de ser utilizada. Isto porque, de acordo com o jornal espanhol AS, os proprietários do VAR assinaram um acordo para reivindicar “a cessação imediata imediata” da sua utilização perante a Mediapro, Hawk-Eye, FIFA, UEFA e RFEF, entre outras federações do futebol. 

Antonio Ibáñez de Alba e Miguel Ángel Galán, proprietários intelectual e industrial da ferramenta, respetivamente, terão brevemente uma reunião com a FIFA para tentar encontrar “uma solução amigável e acordada para o seu uso”, anunciando que “exigirão de forma confiável todas as entidades que utilizam o VAR sem o seu consentimento, a fim de exigir a cessação imediata do uso da marca e da patente e tecnologia”. 

De resto, acrescenta a mesma fonte, a dupla admitiu que poderia recorrer aos tribunais para requerer ações civis ou criminais contra quem violar o seu direito de exclusividade e solicitar as medidas necessárias para salvaguardá-los. 

Esta não é, porém, a primeira vez que o sistema do VAR se vê em disputas na justiça. Escreve o AS que, em 2017, Francisco López defendeu ser o autor da criação, acusando a FIFA e a RFEF de plágio. 

A propriedade industrial do sistema, no entanto, foi conquistada por Miguel Ángel Galán em outubro deste ano, cuja resolução lhe concedeu a possibilidade de explorar a marca nos próximos 10 anos.

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