Visto da Bancada
Delfim (nº 149)
2017-11-08 11:00:00
Antigo médio escolheu um clássico do país vizinho como o jogo mais icónico que já presenciou enquanto adepto

Confrontado pelo Bancada para escolher o melhor encontro de futebol que alguma vez viu ao vivo na condição de espetador, Delfim não teve dúvidas e foi muito rápido na sua escolha. Trata-se da primeira visita do antigo jogador ao estádio do FC Barcelona, Camp Nou, e logo para assistir ao 'El Clásico', um dos maiores jogos do mundo.

A 29 de novembro de 2009, o FC Barcelona recebeu o Real Madrid para a 12ª jornada da Liga Espanhola. A equipa (então) orientada por Pep Guardiola bateu o conjunto de Manuel Pellegrini por 1-0 graças ao golo de Zlatan Ibrahimovic aos 56'. O avançado sueco havia substituído Thierry Henry cinco minutos antes e fugiu à defesa 'merengue' para bater Iker Casillas com um potente pontapé.

Para o antigo jogador de Sporting, Boavista ou Olympique Marselha, o mais impressionante nem foi o jogo dentro das quatro linhas, mas sim a importância e o simbolismo que o maior jogo do campeonato espanhol tem.

"Não pelo jogo em si, porque até nem foi dos clássicos mais bem jogados - vi outros com melhores perfomances em campo -, mas sim porque não tinha estado ainda no Camp Nou e tive o privilégio de assistir a esse fantástico jogo, FC Barcelona-Real Madrid, e pela atmosfera que Camp Nou tem num jogo dessa dimensão", afirmou Delfim ao Bancada.

O apoio dos adeptos do FC Barcelona também ficou marcado na memória de Delfim, que assegura que conseguem criar um ambiente único no planeta. "A coreografia, o apoio... É impossível ficar indiferente perante mais de 90 mil pessoas. É algo que não é comum. Creio que muito poucos outros estádios no mundo terão este ambiente", frisou.

Como sempre, o FC Barcelona-Real Madrid foi um duelo de estrelas. Do lado 'blaugrana', Messi, Xavi, Iniesta, Henry, Ibrahimovic, Puyol, Piqué e Dani Alves eram apenas alguns dos que estiveram presentes nessa partida, enquanto os 'blancos' tinham Casillas, Pepe, Sergio Ramos, Marcelo, Xabi Alonso, Kaká, Cristiano Ronaldo, Raúl ou Benzema como principais armas. De acordo com Delfim, estes jogadores tiveram (e alguns continuam a ter) a sorte de participar num desafio que passa pela cabeça de todos os futebolistas.

"[É o sonho de qualquer jogador] representar uma das melhores equipas do mundo, uma das equipas a jogar melhor futebol, com uma estrutura fortíssima e uma massa associativa condizente com a grandeza do clube. Tudo é proporcional", concluiu.