Prolongamento
Vieira desconhece suspeita de benefício em alegada fraude no BES
2019-11-07 10:05:00
Presidente do Benfica diz desconhecer situação que estará a ser investigada pelas autoridades

A revista 'Sábado' avança, nesta quinta-feira, com dados relativos a operações financeiras na antiga administração do Banco Espírito Santo (BES) nas quais Luís Filipe Vieira e a sua imobiliária, entre outros clientes, alegadamente, podem ter sido beneficiados.

De acordo com a acusação, que está nos autos deste caso de investigação ao ex-BES, a que a 'Sábado' teve acesso, a Inland, empresa de Vieira, terá sido uma das entidades que acabou por ver aquilo a que chamam de 'ativos stressados' retirados do banco pela Eurofin, uma sociedade suíça, que alegadamente mascarava as contas da instituição bancária de Ricardo Salgado e que permitia reestruturações de dívida de "clientes privilegiados".

Em resposta à 'Sábado' sobre esta suspeita, o presidente do Benfica disse desconhecer estas ligações que estão agora a ser investigadas pelas autoridades.

À 'Sábado', Vieira negou também ter conhecimento de que na reestruturação financeira acordada com a banca, parte da sua dívida passaria a ser geriada pela Capital Criativo, uma empresa da qual não fazia parte e que era detida por Nuno Gaioso Ribeiro (vice-presidente do Benfica), sendo Tiago Vieira (filho de Luís Filipe Vieira) acionista.

Ainda sobre este tema relacionado com o ex-BES, a 'Sábado' sustenta que, a 12 de maio de 2015, a administração do Novo Banco (que assumiu os destinos do antigo BES) enviou documentação para a investigação com dados relativos à reestruturação financeira e gestão de dívidas de clientes, nos quais, segundo a revista, consta o nome de Vieira e do Sporting, entre outros.