Rita Garcia Pereira, antiga dirigente do Sporting, aproveita um artigo de opinião que assina no blogue Leonino para, depois de comentar a absolvição de Bruno de Carvalho e o pedido de alguns 'notáveis' para um regresso do ex-presidente, tecer críticas à estratégia adotada pelo Conselho Fiscal e Disciplinar do clube.

A antiga dirigente, que integrou a comissão de fiscalização no Sporting no pós-ataque a Alcochete, ressalva o facto, desde logo, de o Record ser "hoje o jornal oficial do Sporting".

E depois, com referência ao referido diário, Rita Garcia Pereira deixa críticas ao Conselho Fiscal e Disciplinar (CF), agora presidido por Baltazar Pinto, que, segundo o jornal citado pela ex-dirigente, aprova "o caminho de alegada contenção de Frederico Varandas".

Garcia Pereira realça que não pretende discutir o tema em questão, quer por desconhecimento, mas também por ter "algumas discordâncias sobre a forma como essa 'contenção' foi posta em prática".

Em todo o caso, deixa no ar a dúvida se será este o caminho correto no quadro atual em que o Sporting se prepara para enfrentar o mercado de transferências no contexto da pandemia.

O Conselho Fiscal e Disciplinar, recorde-se, considerou, recentemente, que a situação financeira dos leões, apesar de "difícil", não é "inultrapassável" com um reforço das medidas de contenção.

O órgão regulador presidido por Baltazar Pinto já disse, em comunicado na reação às contas leoninas, que "o Conselho Diretivo tinha já iniciado um processo de redução de custos no clube e na SAD, assim como políticas tendentes ao aumento das receitas".

Deixando claro que "não uma mentira propriamente dita mas, pelo menos, uma omissão" pode ser "oportuna", Rita Garcia Pereira diz que de "omissões vive este órgão", o Conselho Fiscal.