Pedro Proença estava a falar da indústria do futebol, no congresso da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a decorrer no Estoril, quando foi confrontado com um caso polémico do tempo em que era árbitro internacional.
Corria a temporada 2011/12 e Maicon, central que então representava o FC Porto, marcou o golo da vitória dos dragões na visita ao Benfica (3-2), num lance muito contestado pelos encarnados por fora de jogo do defesa rival.
Ainda hoje, o episódio é recordado por alguns adeptos nas típicas 'conversas de café'. O lance continua atual, pelo que o moderador do painel da CIP aproveitou para questionar como é que Pedro Proença, agora como dirigente, recorda a decisão que tomou.
O ex-árbitro admitiu ter errado e defendeu as tecnologias auxiliares, nomeadamente o videoárbitro (VAR), já criticado (e também elogiado) por Benfica, FC Porto e restantes clubes.
"Se tivesse VAR, de certeza absoluta que não tinha cometido esse erro", defendeu-se Pedro Proença.
A provocação do moderador, o jornalista Pedro Pinto, acabou por ser o momento mais descontraído de uma conferência em que Pedro Proença elogiou a prestação económica da indústria do futebol, que gera 600 milhões de euros em receitas anuais e garante ao Estado, através de impostos, 24 milhões de euros por ano.