Ainda que não tenha cinco números e duas estrelas onde válidas para uma proposta, a verdade é que há quem olhe para o futebol como uma espécie de jackpot no Euromilhões. É contra essa mentalidade que Vítor Baía se mostra e chega mesmo a dar o seu exemplo de vida futebolística. Da recusa do Leixões ao estrelado no FC Porto.

Baía lembra os tempos em que foi rejeitado em Matosinhos e, embora tenha ficado "triste com essa decisão", nunca baixou os braços e procurou o sonho de se tornar futebolista.

"Um ano depois estava a prestar provas no FC Porto, onde fiquei. Tive um percurso muito atípico. No primeiro ano de iniciados joguei porque não havia mais ninguém e depois só jogo no último ano de juniores. Isto é também para todos os pais, deixam os vossos filhos crescer de forma natural. Não pressionem, não olhem para o vosso filho como um Euromilhões", referiu Vítor Baía, em declarações no '11'.

O antigo internacional português lembra que "nem todos podem ser jogadores". "Preparam-nos para a vida pois isso é o mais importante. A minha história foi esta, teve o sucesso que teve porque também nunca desisti", recordou, dizendo que treinar, para ele, já era motivo de "prazer tremendo", dado que "adorava treinar".