O apito do árbitro marca o início do encontro. Assim se dá o pontapé de saída num jogo de futebol. Também chamado de desporto rei, devido às paixões que move, aos milhares de fiéis seguidores que tem e por conseguir chegar aos quatro cantos do Mundo. Em todas as terras, países ou continentes há uma imensidão de pessoas que vibram com o simples, mas muito aguardado, momento em que a bola entra na baliza.

Contudo, se todos os jogos começam com o apito inicial do árbitro, nem todos terminam da mesma forma. Partimos do princípio que as regras são iguais em todo o lado. Mas, para lá do que é disputado no campo, há muitas decisões que variam de local para local e consoante a cultura em causa. É verdade. Algures noutro ponto do planeta, existe um futebol ligeiramente diferente daquele a que estamos habituados a apreciar.

Um jovem europeu cresce a correr atrás de uma bola de futebol, enquanto sonha um dia vencer a Liga dos Campeões ou mesmo ajudar o seu país a conquistar o Mundial. É o ponto alto da carreira de qualquer jogador. São dois dos eventos que atraem mais espectadores a nível do desporto mundial. Mas se viajarmos até aos antípodas vemos que a realidade pode ser bem diferente.

Existem vários países espalhados por esses oceanos em que o mais perto que estiveram de participar num Mundial de futebol resume-se à entrada numa primeira fase de pré-qualificação. Outros que nem têm seleção ou se a têm é um fenómeno bastante recente. Há até nações onde a criação de um “simples” campeonato local pode ser uma verdadeira dor de cabeça. Acreditem nisto!

Para quem está habituado a acompanhar fielmente os maiores clubes europeus, pode parecer irreal o que vamos contar nas linhas que se seguem. No entanto, nem só de FC Barcelona, Real Madrid ou dos milhões do Manchester City se faz o futebol. Existem competições que não chegam ao final porque as circunstâncias assim o ditam. Outras são decididas de forma bastante peculiar. Há até países em que os três pontos por vitória não existem e onde quem perde também tem direito a pontuar.

Estanho? Imaginem então ligas onde o próprio campeão em título não tem direito a defender o seu estatuto. Sim, isto é bem real. Mesmo que seja numa realidade a muitas milhas de distância das nossas poltronas, que todas as semanas nos acomodam para mais uma grande dose do melhor espetáculo do Mundo. Vamos esquecer, por momentos, Ronaldo, Messi e Mourinho e partamos em busca do insólito…