Prolongamento
'Gangsters', gritos e insultos em garagem entre dono do Portimonense e Salvador
2019-07-15 11:35:00
Presidente bracarense e acionista maioritário dos algarvios trocam acusações e versões sobre episódio em garagem

António Salvador e o acionista maioritário da SAD do Portimonense, Theodoro Fonseca, envolveram-se em confusões no Estádio Municipal de Portimão, no último sábado, e o episódio continua a dar que falar.

Ao jornal 'O Jogo', o presidente do SC Braga diz que foi insultado devido à transferência de Dyego Sousa para os chineses do Shenzhen e da contratação de Vítor Tormena (deixou o Portimonense e assinou pelos bracarenses).

Salvador diz que Theodoro Fonseca teve um atitude de "enorme cobardia" no parque de estacionamento enquanto o dirigente arsenalista conversava com Joaquim Oliveira e a esposa.

"Quando se aproxima o Theodoro [Fonseca], rodeado de alguns gangsters, e me começa a ofender", relatou, e prosseguiu: "Não lhe permiti nem permito o tom e menos ainda a agressividade que depois teve para comigo, como também não permito que tenham tentado apertar o Tormena antes e depois do jogo."

Por seu lado, Theodoro Fonseca tem uma versão contrária e diz que Salvador é "um mentiroso compulsivo" e diz que foi Salvador a ofender.

"Ofendeu-me e insultou-me em minha casa e o senhor Joaquim Oliveira e a sua esposa são testemunhas", salientou o dirigente do Portimonense, salientando que até ofereceu uma garrafa de água. 

Theodoro Fonseca negou ainda mais acusações de Salvador e deixou claro: "Eu não ando com seguranças."

Na versão do acionista maioritário do Portimonense foi Salvador quem começou. "Nem o levei a sério e brinquei com a situação. Falámos do Tormena, mas até aí tudo normal. Depois, a propósito do Dyego Sousa, começou a gritar, proferindo asneiras e insultando-me".