Paulo Futre é ainda hoje um dos jogadores que fazem parte da galeria de artistas do futebol mundial. O 'Paulinho', como gosta de ser carinhosamente tratado, revelou uma história nunca antes conhecida e que envolve o filho Fábio e o mítico Johan Cruyff.
Fábio Futre nunca atingiu a dimensão mediática do pai, mas chegou a ser chamado para os escalões de formação das seleções nacionais.
E foi numa dessas chamadas que aconteceu um episódio que Paulo Futre revela agora, 'à boleia' da goleada aplicada pelo Ajax ao Real Madrid, eterno rival do Atlético (e Futre é uma lenda entre os colchoneros).
Johan Cruyff, mítico jogador do Ajax e do Barcelona, nem sempre alinhou com a camisola 14 nas costas mas é esse número que o marcou para sempre e a ele ficará eternamente ligado.
E foi esse o número que Futre aconselhou o filho a usar nas seleções nacionais de Portugal dado que não podia escolher o 10 - que o pai usou - ou o 7, sempre muito requisitado.
"Vou contar-vos uma história pessoal que pouca gente conhece: a primeira vez que o meu filho foi convocado com as camadas jovens da seleção da seleção, como era um recém-chegado não pôde escolher o meu 10 nem o 7 que ele tanto gostava", começou por recordar Futre, nas redes sociais.
E prosseguiu: "Tinha dúvidas sobre qual outro escolher e aproveitei para influenciar. 'Fabio, para mim seria um orgulho ver o meu filho com o número de um dos meus grandes ídolos: Johan Cruyff'".
Futre explica que foi "fácil de convencer" o filho a pedir a camisola 14 na seleção até porque "ele também o admirava".
"Cresceu a ver vídeos dele comigo. E a mim fez-me o pai mais feliz do mundo".
Futre deixou, contudo, um lamento sobre a carreira do filho, hoje com 28 anos. "Uma pena que as malditas lesões depois não lhe deixassem desenvolver a carreira no futebol que ele tanto merecia."