Prolongamento
Copa América de futebol adiada para 2021
2020-03-17 15:00:00
Confederação Sul-americana de Futebol anunciou medida, que resulta da pandemia

A Copa América foi hoje adiada para o verão de 2021 devido à pandemia de Covid-19, anunciou a Confederação Sul-americana de Futebol (CONMEBOL).

Estava previsto que a competição decorresse entre 12 de junho e 12 de julho deste ano, na Colômbia e na Argentina, mas a CONMEBOL decidiu adiar a Copa América para as datas de 11 de junho a 11 de julho de 2021.

“É uma medida extraordinária para uma situação inesperada e, portanto, responde à necessidade fundamental de evitar uma evolução exponencial do vírus, já presente em todos os países das associações que são membros da Confederação. Para a CONMEBOL não foi fácil tomar esta decisão, mas devemos sempre proteger a saúde de nossos atletas e de todos os agentes que fazem parte da grande família do futebol sul-americano”, refere Alejandro Domínguez, presidente do organismo, em comunicado.

O responsável garantiu que a “competição de seleções mais antiga do mundo” vai regressar em 2021 com uma “força renovada”.

Alejandro Domínguez destacou também a “decisão coordenada” com o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, que levou também ao adiamento do Campeonato da Europa de futebol de 2020 para 2021.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal há 448 pessoas infetadas, segundo o mais recente boletim diário da Direção-Geral da Saúde, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.