Segundo informações da Sábado, o empresário Catió Baldé foi acusado de corrupção passiva, por alegadamente pagar a um funcionário da embaixada portuguesa na Guiné-Bissau por vistos para jogadores destinados ao Benfica.
De acordo com a revista, Catió Baldé recorreu ao funcionário César Almeida para que este conseguisse o visto, à margem dos canais oficiais, para jovens atletas guineenses que quisessem prestar provas no clube da Luz.
O Ministério Público acredita que o empresário pagou 10 mil euros ao funcionário depois da embaixada, em fevereiro de 2014, ter negado os pedidos de vistos de entrada em Portugal a três jovens atletas, refere a publicação.
Ainda de acordo com a revista, um desses três jogadores já esteve na iminência de reforçar um clube alemão numa transferência avaliada em 20 milhões de euros.
A Sábado lembrou ainda que Catió Baldé já esteve envolvido num caso semelhante em 2017, a investigação 'Visa Branco', conduzida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.