Rodolfo Reis, antigo e histórico capitão do FC Porto, comentou o episódio protagonizado entre o plantel azul e branco e as claques, no sábado, após o embate contra o Desportivo das Aves. O ex-jogador do FC Porto não compreende a razão de a equipa ter voltado dos balneários para saudar, em particular, os adeptos que estavam em determinados setores do estádio.

"Eu não voltava", explicou Rodolfo Reis, assumindo o que faria se ainda fosse jogador e capitão dos dragões, sustentando não acreditar que a decisão de mandar a equipa de volta ao relvado tenha partido de Pinto da Costa.

"Conhecendo como eu conheço bem o presidente, não partiu dele", revelou Rodolfo Reis, certo de que, apesar do momento verificado, o que salta à vista no final é a "união".

Aliás, Rodolfo Reis faz uma leitura própria do episódio, compreendendo a reação dos adeptos e dos jogadores que, inicialmente, realizaram a 'roda' no meio-campo, ao contrário do que é habitual em casa.

"O amor é assim. A paixão é assim. A garra, o querer, a amizade, o beijo na boca é assim", disse, em declarações no programa 'Play-Off' da 'SIC Notícias', certo de que quer a proximidade, quer algum tipo de tensão faz parte da relação de "amor" que os adeptos têm pelo emblema portista.

Com Manuel Fernandes, antigo avançado do Sporting, a tentar explicar a Rodolfo sobre as alegadas tentativas de agressão entre jogadores e adeptos, o ex-capitão portista recordou o ataque a Alcochete, há cerca de um ano.

"Devias ter ido para o meio da claque do Sporting e levares na tromba. E devias levar na tromba sem medo, sem medo, que era o que eu fazia, era o que eu fazia."