Portugal
Varandas, William e Jorge Jesus "mentiram em tribunal", acusa Bruno de Carvalho
2020-02-29 16:20:00
Ex-presidente afirma que julgamento do ataque à Academia de Alcochete "pariu vários ratos"

Bruno de Carvalho insiste estar inocente no caso do ataque à Academia de Alcochete e acusou várias pessoas de irem "mentir" a tribunal, referindo mesmo cinco nomes.

Terminada a fase de produção de prova, o dirigente, ao comentar o processo no comentário para a Rádio Estádio (adiado de ontem para hoje devido, precisamente, ao julgamento), afirmou que "a montanha pariu vários ratos".

"A produção de prova em que terminou? Não há qualquer envolvimento" do arguido Bruno de Carvalho, referiu o próprio.

"Nem autoria moral, nem instigação", sublinhou.

Foi então que o ex-presidente do Sorting acusou várias testemunhas no processo de terem mentido em tribunal.

"Muita gente foi lá mentir", afirmou, citando de seguida cinco nomes: Frederico Varandas, William Carvalho, Jorge Jesus, Ricardo Gonçalves e André Geraldes.

O ex-dirigente visou também o Ministério Público (MP), reiterando que a acusação de terrorismo serviu apenas para 'permitir' a prisão preventiva, com vista a "um objetivo único: que as pessoas que foram detidas me incriminassem. Ponto".

Foi com essa acusação de terrorismo que o MP "tentou coagir" outros arguidos "a que me incriminassem em Alcochete".

"A única intenção do MP foi a perseguição a um ser humano, de seu nome Bruno de Carvalho", apontou. 

Como 'prova', Bruno de Carvalho salientou que, ao longo dos dois anos que dura o caso, o MP "só fez uma questão".

"Uma pessoa que tem a vida destruída e o MP durante todo o processo lhe faz uma pergunta diz tudo sobre a maldade e a forma perversa com que eu fui colocado neste processo", concluiu o ex-presidente do Sporting.