Frederico Varandas, presidente do Sporting, referiu, esta sexta-feira, que houve "altas traições" e "manobras" levadas a cabo de forma a evitar que o Sporting lançasse o empréstimo obrigacionaista. O líder do emblema leonino salientou, ainda assim, que "o Sporting vai vencer essa batalha".
"Apesar dos boicotes, das altas traições, tentativas inqualificáveis para que não houvesse empréstimo obrigacionista, apesar das facadas que foram dadas no coração do Sporting, apesar de todas as manobras que jamais podia acreditar que pudessem ser feitias para que não houvesse empréstimo obrigacionista, conseguimos fazê-lo e lançá-lo. E uma vez mais, também ouvi as vozes do costume dizerem que o Sporting não vai conseguir vencer essa batalha, mas vai vencer. Vamos vencer, haja o que houver", começou por dizer Varandas na 38.ª Gala Rugidos de Leão, em Leiria.
"Estes órgãos sociais, para darem o exemplo, subscreverão o empréstimo obrigacionista. Se cada sportinguista subscrever o valor mínimo de 100 euros, correspondente a 20 obrigações, daremos uma enorme demonstração de força ao país e ao Mundo depois de tudo o que nos aconteceu. Estaremos a investir no Sporting, no presente e no nosso futuro. Confesso que preferia ver uma prova de viva e inequívoca força e de vitalidade da massa adepta. Gostava de ver muitos a participar, mesmo que com pouco, do que poucos a investir com muito", acrescentou o presidente do Sporting sobre o assunto.
Varandas deixou ainda uma palavra aos mais críticos em relação ao caso de Rui Patrício. "Houve quem dissesse que não iríamos ver um único euro do processo do Patrício. O caso resolveu-se e recebemos bem mais do que um euro. E apesar da enorme vergonha de tudo o que aconteceu, não desistimos de recolher o máximo que for possível do Gelson junto do Atlético de Madrid."