João Sampaio, vice-presidente para a área jurídica do Sporting, fez esta sexta-feira o balanço da Assembleia Geral do clube, realizada ontem e marcada pela contestação a Frederico Varandas. 

Em declarações à Sporting TV, Sampaio mostrou-se satisfeito pelos resultados e criticou o comportamento de alguns sócios por não permitirem a intervenção de Sousa Cintra, falando numa subida "de grau na escalada da violência verbal". 

"Não podemos admitir que numa associação que tem a democracia tão instituída nos estatutos haja uma pessoa que não consegue falar na assembleia. (...) Foi uma situação muito grave e os sportinguistas precisam de mobilizar-se para que não se repita. Tivemos um ex-presidente, o presidente Sousa Cintra, que não conseguiu falar numa assembleia do clube de que é sócio. (...) Isso é gravíssimo. Aquilo que se passou ontem, não pode repetir-se", referiu. 

João Sampaio lembrou que os sócios "que estão mais ruidosos, em função das críticas", devem perceber que "todos têm o direito de falar" e reforçou que o aconteceu na reunião magna consistiu uma subida "na escalada da violência verbal".

"Ontem subimos um grau na escalada da violência verbal. Isto porque se associou a este descontentamento que tem a ver com um grupo organizado de adeptos. Os adeptos já se aperceberam disso no estádio e ontem puderam aperceber-se disso outra vez na AG. A violência verbal, que pode facilmente resvalar para a violência física, é o grande responsável por todas as dificuldades que o clube teve desde os incidentes de Alcochete. (...) A nossa mensagem é para que os sportinguistas se mobilizem e não permitam que isto suceda outra vez", apelou. 

Em relação aos resultados, João Sampaio afirmou que o Conselho Diretivo do Sporting "congratula-se com o facto das contas serem aprovadas" e sublinhou essa importância para "o Sporting, enquanto instituição".