Portugal
Sporting recolhe alimentos no dérbi com Benfica para ajudar Moçambique
2019-03-20 10:45:00
Leões promovem recolha de alimentos no dérbi para a Taça de Portugal para ajudar vítimas do ciclone vIdai

O Sporting vai promover uma recolha de alimentos em solidariedade com as vítimas em Moçambique da passagem do ciclone Idai, no dérbi com o Benfica para a Taça de Portugal de futebol, no próximo dia 03 de abril.

“No dia 03 de abril, para o jogo Sporting-Benfica, o Sporting e a Fundação Sporting vão levar a cabo uma recolha de alimentos a enviar para Moçambique na sequência da tragédia que atingiu o país. O Sporting apela à solidariedade de todos. Ajude-nos a ajudar”, lê-se no Twitter dos ‘leões’.

Sporting e Benfica defrontam-se em 03 de abril, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, depois de os ‘encarnados’ terem vencido os ‘verde e brancos’ por 2-1, no primeiro jogo, em 06 de fevereiro.

A passagem do ciclone Idai em Moçambique, Maláui e Zimbabué já provocou mais de 300 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos.

Em Moçambique, o Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou na terça-feira que mais de 200 pessoas morreram e 350 mil “estão em situação de risco”, tendo decretado o estado de emergência nacional.

O país vai ainda cumprir três dias de luto nacional, até sexta-feira.

O Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) na quinta-feira à noite, deixando os cerca de 500 mil residentes na quarta maior cidade do país sem energia e linhas de comunicação.

A Cruz Vermelha Internacional indicou na terça-feira que pelo menos 400 mil pessoas estão desalojadas na Beira, em consequência do ciclone, considerando tratar-se da “pior crise” do género no país.

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, viajou para a Beira, onde dezenas de portugueses perderam casas e bens devido ao ciclone Idai, para acompanhar o levantamento das necessidades e o primeiro apoio às populações afetadas.

No Zimbabué, as autoridades contabilizaram pelo menos 82 mortos e 217 desaparecidos, enquanto no Maláui as únicas estimativas conhecidas apontam para pelo menos 56 mortos e 577 feridos.