Durante a presidência de Bruno de Carvalho, o Sporting reclamou que tinha conquistado 22 campeonatos nacionais, ao invés dos 18 contabilizados nos livros de história do futebol.
De acordo com o emblema verde e branco, os campeonatos realizados entre 1921/1922 e 1937/1938 devem ser contabilizados, tal como as temporadas da I Liga Experimental - realizado entre 1934/1935 a 1937/1938.
Esta terça-feira, no 98.º aniversário do Jornal Sporting, o clube leonino voltou a abordar o assunto e garante que vai continuar a lutar pela verdade desportiva, estranhando, ao mesmo tempo, o silêncio da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Num artigo intitulado ‘Em busca da verdade’, o Sporting reforçou esse argumento com uma entrevista com o historiador Diogo Ramada Curto.
“A ideia de que o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal são a continuação, sob outra designação, das Ligas e do Campeonato de Portugal é falsa e tem origem num equívoco lamentável da Direção da Federação, que é ilegal e insustentável de uma perspetiva histórica”, afirmou o historiador ao Jornal Sporting.
Diogo Ramada Curto garante que a posição da FPF durante este processo não é a mais correta.
“Tendo em conta o trabalho desenvolvido, certamente que a posição não é a mais correta. É preciso ter a coragem para corrigir os erros ou as ideias feitas, que não são sustentadas por uma análise rigorosa da documentação”, comentou.
No editorial desta terça-feira, o presidente do Sporting, Frederico Varandas, deixou uma mensagem de esperança ao universo leonino, salientando que o clube vai manter "o seu legado, com uma visão para o futuro".
Na mesma publicação, Aurélio Pereira, uma das grandes figuras da história do emblema de Lisboa, comentou o papel do futebol na vida das pessoas, referindo, esta terça-feira, que quando Deus construiu o mundo, "ao sétimo dia descansou porque havia futebol e, provavelmente, jogava o Sporting".