Eduardo Salvio, antigo futebolista do Benfica, participou num direto organizado pela Worten e falou sobre as últimas performances do clube encarnado na Liga dos Campeões.

Sabendo que um dos principais objetivos do emblema liderado por Luís Filipe Vieira é chegar longe nas competições europeias, o internacional argentino não esquece as dificuldades da competição, aliado ao facto de o Benfica ter um projeto que envolve a aposta em jovens valores do Seixal.

No entanto, Salvio considera que, caso o Benfica não vendesse os seus melhores futebolistas, poderia competir com os melhores da Europa.

“Acho que se mantivesse todos os jogadores que têm saído, o Benfica podia competir na Champions sem problemas. Houve muitos nomes que passara por lá de grande qualidade que podem lutar em qualquer competição, mas tudo passa pelas opções do clube, temos de respeitar”, afirmou o jogador do Boca Juniors, acrescentando que as águias não tem o poderio financeiro para comprar os melhores futebolistas.

Após oito temporadas no Estádio da Luz, Salvio regressou ao seu país natal no início da época 2019/20.

O argentino ressalva que tinha sempre o desejo de terminar a carreira de águia ao peito, mas garante que estará “sempre agradecido” ao clube encarnado.

“Sempre pensei que ia acabar a carreira no Benfica. Tinha tudo pronto preparado nesse sentido, mas, como todos sabem, no futebol ninguém sabe o que vai acontecer no futuro”, comentou.

Por fim, o extremo elege Jorge Jesus, treinador do Flamengo, como o técnico com quem mais gostou de trabalhar, elogiando a sua exigência.

“Ele ensinou-me muitas coisas, cresci muito como jogador. Nos primeiros meses com ele sofri muito, mas todos sabem como ele é exigente no futebol. Vou estar-lhe sempre agradecido”, completou.