O presidente do SC Braga, António Salvador, respondeu esta quarta-feira às palavras de Pinto da Costa, o presidente do FC Porto, que disse que, dado que o SC Braga apresentou uma proposta contra os empréstimos, então deveria devolver João Carlos Teixeira já em janeiro.

Salvador afirmou que “João Carlos Teixeira foi oferecido ao SC Braga pelo seu representante” e que queria o jogador em definitivo. “Nunca falei com o FC Porto para intermediar essa negociação [só com o representante do jogador] e sempre disse que só poderia vir para o SC Braga em definitivo. Sempre foi falado que vinha em definitivo, só não está porque, no último dia de inscrições, o FC Porto deu o dito por não dito e disse que ele só podia vir emprestado,” revelou o presidente do clube minhoto, que deixou uma garantia: “Obviamente não vou devolver o jogador, estamos muitos satisfeitos com ele.”

O dirigente aproveitou também para reagir ao castigo divulgado esta terça-feira pelo Conselho de Disciplina da Federação, que decidiu que o SC Braga terá de realizar um jogo à porta fechada, devido a comportamentos racistas dos seus adeptos. ““Somos contra qualquer tipo de racismo ou qualquer descriminação e temos a certeza de que os nossos adeptos claramente não contribuíram para isso. Ficou provado na comissão de inquérito”, disse o presidente que garantiu que o próximo jogo “não vai ser um jogo de porta fechada, vai ser de porta aberta, aos nossos sócios, adeptos e a todos os que gostam de futebol”, garantiu, desejando que a revolta deles se canalize no apoio à equipa.”

E depois da defesa, António Salvador passou ao ataque. “O Conselho de Disciplina quer servir se do SC Braga para servir de exemplo para outros clubes. Onde estava quando, repetidamente, se ofendeu a memória de um dos maiores jogadores do futebol português, e a memória de um adepto que foi morto num estádio de futebol?”, questionou.