Rui Vitória concedeu uma entrevista ao podcast "Conversas à Benfica", onde abordou vários temas relacionados com a equipa encarnada. O treinador dos encarnados explicou, por exemplo, o porquê ter mudado de 4x4x2 para 4x3x3 e comparou Jonas a um pintor.

"A partir do ano passado entendemos que, para o que era necessário no 4-4-2, o Jonas não fazia determinados movimentos que nós queríamos, nomeadamente a defender. Pensei em fazer com o Jonas isto: é o melhor jogador dos últimos tempos dentro da área a finalizar, portanto temos de o por dentro da área, e arranjar maneira de não o desgastar tanto em processos defensivos. Já tem mais dois anos do que tinha. Queremos tê-lo disponível para estar dentro da área, tem de estar focado nas questões da finalização e isso foi montado nesse sentido. A nossa forma de jogar está assim, mas podemos jogar em dois avançados. Queremos que haja sempre jogadores dentro da área e temos claro que o nosso avançado tem só de assinar o quadro. O Jonas é o jogador que dá a última pincelada. A equipa trabalha e ele finaliza", referiu, em declarações reproduzidas em "O Jogo".

A situação de Ferreyra foi outro dos assuntos focados e Rui Vitória explicou porque é que o avançado argentino não joga tanto. "Há fases nas equipas e nos jogadores. Às vezes demoram mais tempo a adaptar-se O Ferreyra tem como oposição o melhor jogador nos últimos tempos em Portugal, o Jonas. Logo aí é um dado importante. Jogou sete ou oito jogos de início, depois o Seferovic entrou muito bem. A jogarmos só com um jogador na frente e Jonas estando bem, é difícil de substituir. O Ferreyra estava num país diferente do nosso, chegou metido num envolvimento em redor do contrato que não foi positivo. É importante que apareça para ter sucesso", disse o técnico dos encarnados.