O Arouca reagiu às notícias de que terá pedido a insolvência e avançado para a rescisão coletiva do plantel com um longo comunicado em que, negando as informações que circulam na praça pública, ataca os jogadores e Joaquim Evangelista.

"Tudo o que foi escrito até à presente data é absolutamente falso", garantiu a SAD arouquense, logo no primeiro dos 17 pontos do texto.

Salientando que "os jogadores não foram convocados para qualquer treino desde o último jogo oficial", o clube arouquense lembrou que os atletas "não têm a obrigação de comparecer no posto de trabalho" para frisar que, se o fizerem "de livre e espontânea vontade", não podem ter "a expetativa de falar com os dirigentes".

De seguida, o Arouca atacou o presidente do sindicato dos jogadores, Joaquim Evangelista, que pediu auxílio à Liga na resolução da alegada rescisão coletiva do plantel.

"Não podemos deixar de lamentar e condenar veementemente a atitude e declarações do presidente do sindicato dos jogadores que, sem nunca ter contactado ninguém da estrutura do clube, preferiu 'montar o circo' – como é seu hábito, aliás - proferindo declarações que repudiamos absolutamente", criticou a SAD arouquense.

Com "a estrutura" do Arouca em "período de reflexão", depois de consumada a descida ao Campeonato de Portugal, o comunicado passa para o ataque a outros emblemas, embora sem nomear sequer um.

"Ao contrário de outros clubes que competem nas ligas profissionais, não devemos milhões de euros, não temos vários meses de salários em atraso, nem devemos um cêntimo à Autoridade Tributaria e Segurança Social", referia ainda o comunicado do Arouca.