Portugal
Peseiro: "Há uma paciência, uma tolerância, deixem as desconfianças de lado"
2018-07-17 22:00:00
José Peseiro analisou os primeiros tempos de trabalho no Sporting e deixou uma mensagem aos adeptos.

José Peseiro deixou uma mensagem de confiança e de paciência aos adeptos do Sporting, numa extensa entrevista concedida ao canal televisivo do clube leonino. "Podem esperar de nós o que o clube exige. Queremos ganhar todos os jogos e é preciso fazer as coisas bem. Há uma paciência, uma tolerância, deixem as desconfianças de lado. Neste momento, é muito fácil os sócios expressarem a opinião, não são só os jornais. O sinal que os jogadores estão a dar, nós queremos que os sócios o tenham. Porque acima de tudo está o Sporting", salientou o treinador dos leões.

No que diz respeito a ambições, Peseiro salientou que o título é "encarado com a normalidade de quem está no Sporting". Ainda assim, o técnico considerou que "o mais importante neste momento é a forma como estamos a fazer as coisas. Gostaria de já ter o clube fechado, porque melhores resultados poderiam ser alcançados mais rapidamente, mas não queremos hipotecar coisas no Sporting. Queremos ver quem vai regressar, até porque já podíamos ter contratado alguns jogadores para essas posições, mas queremos quem tem qualidade e conheça o Sporting".

Peseiro abordou ainda o regresso de Bruno Fernandes ao clube, assim como a contratação de Nani. "Queremos jogadores de qualidade e eles têm. Caráter e eles têm. Vontade de vencer. O Nani foi feliz no Sporting, esteve na última vitória na Taça. O Bruno Fernandes foi o melhor jogador do ano passado. Dois jogadores que sabem que é um clube de exigência porque já cá estiveram. (...) Quando temos jovens de qualidade, precisamos de jogadores com capacidade de dar suporte à evolução desses jovens."

O timoneiro dos leões deu ainda conta de que num clube como o Sporting "saber gerir emoções é essencial para se vencer". Nas palavras de Peseiro, "a responsabilidade de ganhar é tremenda por tudo o que se passa à volta do clube. Quando as coisas correm muito bem não pode haver euforia, mas quando as coisas não correm tão bem não pode haver frustração. Os adeptos têm o direito de fazer isso, mas essas emoções não podem passar para o jogador".