Portugal
Pedro Roxo promete investimento de 30 milhões de euros em 10 anos na Académica
2019-05-27 21:10:00
Candidato garantiu existir parceiro financeiro

O candidato às eleições da Académica Pedro Roxo garantiu hoje que existe um parceiro financeiro interessado em investir 30 milhões de euros na ‘briosa’ em 10 anos, se o clube alterar o atual modelo de gestão.

Numa apresentação à comunicação social das bases do seu projeto, o candidato da Lista C disse que o parceiro financeiro, cujo nome não revelou por questões de confidencialidade, está disposto a investir 10 milhões de euros no primeiro ano, sem contar com o investimento no futebol profissional.

"Vai permitir eliminar o passivo, que era impensável na Académica, readquirir a antiga sede da Casa dos Arcos e um investimento forte na formação", disse Pedro Roxo, salientando que, para isso, o clube tem de mudar de Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) para uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD).

Numa mensagem aos sócios, o candidato diz que vai propor a alteração de modelo societário e que "não há que ter medo de mudar, pois a Académica já o faz e não perdeu a identidade".

"Estabeleceremos uma parceria forte e credível com quem quer estar ao nosso lado e não acima de nós, por reconhecer o nosso trabalho, a nossa marca e grandiosidade", sublinhou.

Segundo Pedro Roxo, que dirigiu o clube nos últimos dois anos, o projeto visa construir uma "Académica melhor no futuro, sustentável e com capacidade de ombrear com os melhores" clubes portugueses.

"Esta alteração [do modelo societário] permitirá uma entrada imediata no primeiro ano de 10 milhões de euros, sem contar com o investimento no futebol profissional", disse.

A parceria, acrescentou, tem como objetivo a subida da Académica à I Liga durante o próximo mandato e depois consolidar o clube nos cinco primeiros lugares.

Pedro Roxo, engenheiro de profissão, vai disputar as eleições para a direção da Académica, marcadas para o dia 01 de junho, com o médico Joaquim Reis, antigo vice-presidente da direção entre 2014 e 2016, na altura liderada por José Eduardo Simões, que defende a manutenção do modelo SDUQ.