O FC Porto alcançou quarta-feira à noite frente ao AS Mónaco o 14º apuramento para a fase a eliminar da Liga dos Campeões, dez no atual formato e quatro no anterior. Desde 2003/04, época em que conquistou o troféu, em Gelsenkirchen, a superioridade dos portistas em relação aos dois rivais de Portugal é clara: dez qualificações contra quatro do Benfica e uma do Sporting. Desde 2009/10 que o FC Porto não ultrapassava a fase de grupos da Champions em épocas consecutivas.

- Com a 14ª qualificação para a fase a eliminar da Liga dos Campeões, em 22 presenças, o FC Porto está no lote das equipas com mais sucesso na fase de grupos. Tem o mesmo número de qualificações do que o Chelsea (14) e à frente dos dragões estão AC Milan (15), Juventus (15), Arsenal (17), Manchester United (17), FC Barcelona (19), Bayern (20) e Real Madrid (22).

- Aboubakar foi a grande figura da noite da goleada do FC Porto sobre o AS Mónaco ao resolver a partida na primeira parte com um bis e uma assistência para Brahimi. O avançado camaronês não só  quebrou o jejum de três jogos sem marcar em que o FC Porto não conseguiu vencer (Besiktas, Aves e Benfica), como festejou o centésimo golo na carreira: fez sete no Cotonsport (Camarões), 15 no Valenciennes (França), 17 no Lorient (França), 19 no Besiktas (França) e, até agora, 42 no FC Porto. O avançado camaronês terminou a fase de grupos da Liga dos Campeões com cinco golos, quatro dos quais frente ao AS Mónaco (dois no Principado e dois no Dragão). O outro tento de Aboubakar foi na deslocação ao terreno do RB Leipzig, em que o FC Porto perdeu por 3-2.

- Com o bis diante a equipa monegasca, o goleador camaronês passou a somar 11 golos no total das participações na Liga dos Campeões com a camisola do FC Porto, estando no top five dos melhores marcadores portistas na prova milionária. Está a um golo de Jackson Martínez (12), a dois de Lisando e Lucho (13) e a oito de Jardel (19). Ao serviço do Besiktas, Aboubakar fez três golos na prova milionária.

- Não foi a primeira vez que o FC Porto aplicou a chapa cinco na Liga dos Campeões. A equipa portista fê-lo já por duas vezes. Em 1994, na Alemanha, frente ao Werder Bremen (5-0) e, na época passada, no Dragão, com o Newcastle (5-0). Pela segunda época consecutiva, os dragões voltaram a marcar cinco golos, desta feita diante o AS Mónaco. Mas a goleada mais gorda foi obtida frente ao Bate Borisov, em 2014, no Dragão, por 6-0.

- O AS Mónaco sofreu cinco golos num jogo das competições europeias pela terceira vez na história: 5-2 com o Dundee United em 1981/82; 5-3 diante o Manchester City em 2016/17 e agora 5-2 com o FC Porto.

- Os 15 golos apontados pelo FC Porto na fase de grupos é o segundo melhor registo de sempre do emblema azul e branco na Liga dos Campeões apenas superado pelos 16 golos marcados em 2014/15 num grupo que tinha o Shaktar Donetsk, o Athletic Bilbau e o Bate Barisov. O FC Porto era treinado por Julen Lopetegui.

- O FC Porto vai em 55 golos em 22 jogos esta temporada, o que dá uma média de 2,5 golos por jogo. Esta temporada, a equipa portista já marcou cinco ou mais golos por quatro vezes: 5-2 ao Portimonense, 6-0 ao Lusitano de Évora, 6-1 ao Paços de Ferreira e 5-2 ao AS Mónaco.

- O golo de Alex Telles, o quarto do FC Porto no jogo com o AS Mónaco, foi o primeiro da equipa portista na atual edição da Liga dos Campeões marcado fora da área. O último a fazê-lo pelos portistas na competição tinha sido Otávio, na época passada, frente ao FC Kobenhavn, da Dinamarca, no empate a uma bola no Dragão. Alex Telles marcou  o segundo golo pelo FC Porto na temporada em curso. O lateral brasileiro não marcava desde setembro do ano passado, frente ao Boavista, na vitória em casa dos dragões por 3-1.

- Quem também regressou aos golos foi Soares que não marcava desde setembro deste ano quando festejou no Dragão frente ao GD Chaves, no triunfo dos portistas por 3-0. Foi a estreia do avançado brasileiro a marcar na Champions.

- Felipe foi expulso pela primeira vez ao serviço do FC Porto. A última expulsão do defesa central brasileiro tinha ocorrido há mais de dois anos quando representava o Corinthians, num duelo frente ao São Paulo em que viu o duplo amarelo.