O presidente do Vitória, Miguel Pinto Lisboa, afirmou que seria injusto o clube, ao qual foi aberto um processo disciplinar devido aos insultos racistas a Marega, ficar com vários jogos à porta fechada no D. Afonso Henriques.

Ao mesmo tempo, o dirigente aproveitou para falar da história do emblema de Guimarães, o qual, segundo o próprio, sempre teve na igualdade um valor fulcral na vida da instituição.

"Na ótica da direção, seria injusto o Vitória ter jogos à porta fechada porque nem o clube, nem os associados se revêm nestes atos", referiu, em declarações ao jornal Record.

"O Vitória pautou-se sempre pela igualdade entre todos. Temos exemplos de grandes capitães que eram de cor”, reforçou Miguel Pinto Lisboa.

Recorde-se que o presidente do Vitória de Guimarães referiu, no passado domingo, que Moussa Marega teve comportamentos provocatórios para com os adeptos do emblema vitoriano, acrescentando que o internacional maliano já teve reações destas no passado.

Essas declarações mereceram resposta de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, que acusou Miguel Pinto Lisboa de negligência e de “não honrar” o clube que representa.

O encontro ficou 2-1 a favor do FC Porto, com Marega a marcar o golo decisivo ao minuto 60.