Portugal
O FC Paços de Ferreira tentou, a chuva dificultou e o empate imperou
2018-01-13 20:35:00
FC Paços de Ferreira e Marítimo empataram na 18.ª jornada, num encontro em que foram os pacenses a procurar vencer.

Um FC Paços de Ferreira inconformado e um Marítimo que desde cedo deu a ideia de ficar satisfeito com um empate na Capital do Móvel. Numa tarde/noite pautada pela chuva (e que chuvada!), pacenses e madeirenses ficaram-se pelo nulo no primeiro jogo deste sábado a contar para a 18.ª jornada do campeonato. O jogo nem sempre foi de boa qualidade futebolística, com o deteriorar do estado do relvado a ser fator fulcral, mas ambas as equipas ainda tiveram oportunidades para desfazer a igualdade. Ainda assim, o empate foi o desfecho mais justo.

Com o primordial intuito de colocar um ponto final numa série de oito partidas consecutivas sem vencer, foi o Paços de Ferreira quem entrou melhor em campo. Não obstante os minutos iniciais de jogo sem lances de assinalar, os castores surgiram com certo perigo na área do Marítimo, através de dois lances de bola parada. Os insulares, que também já não conheciam o sabor do triunfo há dois encontros, conseguiram começar a dividir algumas das despesas ofensivas, com o passar dos minutos.

Entre a meia hora de jogo e o intervalo, cada um dos conjuntos teve uma oportunidade clara para se colocar em vantagem: primeiro, o Marítimo, aos 33 minutos, com Rodrigo Pinho a pecar em frente a Defendi e a tentar resolver com classe um lance em que tinha apenas que desviar a bola do guarda-redes; aos 39’, foi a vez de Bruno Moreira rematar com o esférico a passar a poucos centímetros das redes de Charles, após um desvio da defensiva contrária.

As consequências do dilúvio e as constantes paragens

No segundo tempo, foi a equipa da casa que veio do balneário com mais vontade de partir em busca do triunfo. Nos primeiros minutos da segunda parte, era o Paços de Ferreira quem estava por cima do jogo, mas o principal protagonista era o relvado, cujas condições pioravam a cada pisadela, depois do dilúvio que teve lugar.

Com a entrada no quarto de hora final, chegaram as habituais constantes paragens no jogo, as faltas e as substituições. Como seria de esperar, a partida perdeu intensidade e a forma mais fácil que as equipas encontraram de chegarem à baliza adversária foi através dos lances de bola parada, primordialmente aproveitados pelos castores, mas sem consequências de assinalar. Aos 80’, ainda os pacenses foram ‘abonados’ com uma oportunidade claríssima para golo, um livre direto no limite da área do Marítimo. Mabil foi quem pegou na bola, ao invés do esperado Pedrinho e o resultado foi a bola… contra a barreira.

No capítulo da arbitragem, Manuel Mota teve uma exibição positiva, a conseguir tomar conta do jogo com os amarelos exibidos e ter o bom senso de avisar, desde os primeiros minutos do jogo, os jogadores para as perdas propositadas de tempo. No fim dos 90 minutos, fica um empate que até poderá deixar satisfeitos ambas as partes, ainda que tenha sido o Paços de Ferreira a equipa que mais atacou, mais posse de bola teve e que, caso houvesse um vencedor, mais merecia ficar com os três pontos na Capital do Móvel.