Portugal
"Nunca irei cuspir no prato onde comi". Domingos grato para sempre ao FC Porto
2020-04-02 14:35:00
Treinador lembra sensação de defrontar FC Porto na final de Dublin pelo SC Braga

Domingos Paciência garante que entre ele, os filhos (Gonçalo e Vasco) e o FC Porto "nunca haverá nenhum litígio". O histórico avançado dos portistas salienta ter uma "eterna gratidão" aos dragões.

"A minha aproximação ao FC Porto é eterna e de grande gratidão, porque há uma coisa que nunca farei: não vou cuspir no prato onde comi.", assegurou Domingos Paciência, revelando que mesmo na hora da saída do FC Porto, Pinto da Costa o tratou de forma correta.

"O presidente teve sempre um tratamento espetacular comigo, disso não me esqueço, desde o dia em que me fui despedir dele em 2005 e disse que ia procurar a minha sorte e ele foi sempre compreensivo comigo. Não houve qualquer problema. Sinceramente, não houve aqui problema nenhum, apenas situações normais no futebol".

Depois de explicar como aconteceram quer as saídas dos filhos Gonçalo Paciência quer de Vasco Paciência do FC Porto, Domingos lembra que o emblema portista faz parte da sua vida.

"Foi o clube onde cresci desde os meus 13 anos e que me ajudou a crescer como homem e me realizou profissionalmente".

Em entrevista ao 'Record', na qual também falou sobre a realidade leonina, clube que treinou recentemente, Domingos recordou o momento em que defrontou o FC Porto na final da Liga Europa ao comando do SC Braga, lembrando que como jogador nunca tinha conseguido ir a uma final europeia de dragão ao peito.

"Senti esse prazer como treinador quando cheguei com o SC Braga à final da Liga Europa e logo contra o FC Porto", explicou Domingos Paciência, ao mesmo tempo que recuava no tempo e lembrava o dia em que, como jogador, deixou a casa azul e branca na Invicta para rumar aos espanhóis do Tenerife.

"Aquilo não foi nada fácil. Chorei", reconhece o agora treinador português de 51 anos.