Após uma experiência de dois meses no SC Braga, o novo treinador do Sporting, Rúben Amorim, falou sobre o primeiro dia de trabalho e o valor que custou aos cofres leoninos, tornando-se o terceiro técnico mais caro da história.

“Os adeptos do Sporting querem ganhar, independentemente do valor que custei. O primeiro treino seria igual mesmo que custasse zero euros. Quando puseram essa cláusula comecei a rir, ninguém ia gastar dinheiro comigo, mas aconteceu isto e agradeço a confiança”, afirmou Rúben Amorim em conferência de imprensa.

Garantindo que não assumiu este novo desafio na carreira por questões financeiras, o técnico, questionado sobre a sua passagem enquanto jogador no Benfica, diz que sempre foi profissional em todos os projetos em que passou.

“Sou um profissional e sou fanático por ganhar. Há poucas semanas dei esse exemplo com todos os clubes em Portugal. O meu foco é defender esta casa, como defendi o Casa Pia e o SC Braga. Conheço a grandeza do Sporting e ninguém aqui quer ganhar mais que eu”, indicou.

O ex-timoneiro do SC Braga aproveitou para agradecer as palavras de Frederico Varandas, que disse que o técnico seria “demasiado grande para o futebol português”.

“Obviamente que estou muito orgulhoso, mas não mexe nada comigo. As palavras passam-me ao lado, pois os treinadores vivem do presente”, comentou.

Sobre a construção do plantel para a temporada 2020/2021, Amorim não quis confirmar se João Palhinha fará parte do grupo e garante que todos os jogadores, seja do plantel principal ou da formação, terão oportunidade de provar o seu valor.

“Sobre os jogadores, vou ter tempo para ver os do plantel principal e os emprestados. Não prometo o lugar a ninguém na nova época. Todos têm de provar que merecem estar aqui e o primeiro é o treinador”, salientou, dizendo que não falou da contratação de novos jogadores com Frederico Varandas.