Sérgio Conceição, técnico do FC Porto, participou no programa ‘FC Porto em Casa’ e falou da história do clube azul e branco.

De acordo com o treinador, as conquistas do emblema portista foram com base na qualidade dos jogadores e treinadores e não apenas com “grito” ou mística.

“Quem não tiver qualidade passado duas ou três semanas, dois ou três meses, os jogadores notam tudo. Se não houver qualidade no trabalho, associado ao carácter do treinador, ao clube em que está, não se ganha”, começou por explicar Sérgio Conceição.

Ao mesmo tempo, o treinador lamenta que olhe muitas vezes para o discurso e não para a qualidade dos futebolistas, dando os exemplos e João Pinto, Jorge Costa e Rui Barros, que, segundo o próprio, tinham qualidade “para jogar em qualquer nível”.

“Não venham com a conversa de que o FC Porto é faca na boca. Faca nos dentes e mística é de clube de bairro que já não existe. Isso já não existe, é provincianismo. Somos um clube internacional o mais ganhador nos últimos 30 anos. Queremos um clube apaixonado, que gosta de ganhar, mas que tem também qualidade”, salientou.

Sérgio Conceição deixa uma crítica a quem considera que os títulos conquistados pelo FC Porto foram ganhos pelo facto de os jogadores serem “arruaceiros”.

Para o técnico portista, muitas dessas equipas já tinham qualidade, aliado ao carácter e personalidade dos jogadores.

“Há muita informação que diz que o FC Porto a dada altura ganhou porque eram arruaceiros e tinha espinha dorsal de jovens da formação. Associado ao carácter dos jogadores e dos treinadores, há qualidade também", concluiu.

Durante o programa, Sérgio Conceição falou sobre a saída de Óliver do FC Porto e refere que o espanhol “teve uma lágrima no olho durante uma semana”.