Portugal
Moreirense resiste com 10 e empata com o Boavista
2019-10-26 22:35:00
Halliche foi expulso aos 26 minutos

O Moreirense, mesmo tendo jogado durante mais de uma hora em inferioridade numérica, empatou hoje 1-1 na receção ao Boavista, em jogo da oitava jornada da I Liga portuguesa em futebol.

O Moreirense adiantou-se no marcador com uma grande penalidade assinada por Nenê, nos ‘descontos’ da primeira parte (45+3 minutos) e já depois da expulsão de Halliche (26), mas Iago Santos teve a infelicidade de assinar o empate, ao marcar na própria baliza, aos 82.

Com este resultado, os boavisteiros, que continuam sem conhecer o sabor da derrota, falharam o ‘assalto' ao quarto lugar, ficando para já no quinto posto, com 12 pontos, enquanto o Moreirense ocupa a 11.ª posição e soma oito pontos.

As duas equipas chegaram a este encontro com histórias recentes distintas: o Boavista foi eliminado da Taça de Portugal (derrota nas grandes penalidades com o Chaves, da II Liga), enquanto o Moreirense seguiu em frente depois de bater por 3-1 o Fabril do Barreiro.

Quem fez mais alterações face aos ‘onzes' dos últimos jogos até foi Vítor Campelos que, sem poder contar com João Aurélio e de Djavan, ambos lesionados, e Abdu Conte, castigado, trocou cinco jogadores: Pasinato, Bruno Silva, Fábio Pacheco, Luther e Nenê. Nota para a estreia absoluta de Bruno Silva na equipa local.

Lito Vidigal, que não esteve no banco devido a suspensão, fez três alterações na equipa do Boavista comparativamente com o jogo anterior, fazendo entrar Bracali, Obiora e Carraça.

O Boavista esteve melhor no arranque da partida e aos 13 minutos, Heriberto, de pé esquerdo, atirou uma bola que ainda desviou em Iago Santos e embateu no poste. Cinco minutos depois, aos 18, foi a vez de Yusupha atirar às malhas laterais.

Os ‘cónegos', que vinham de três derrotas consecutivas, responderam com Pedro Nuno a rematar de fora da área e a obrigar Bracali a um ‘voo' acrobático, aos 20 minutos.

Depois de não conseguir marcar e perante um adversário que ia crescendo no terreno, o Moreirense perdeu um dos seus jogadores, quando o argelino Halliche viu cartão vermelho por falta sobre Heriberto.

Mesmo com menos um jogador, o Moreirense marcou por Nenê ainda antes do intervalo, mas já com três minutos para lá do tempo regulamentar, ao converter uma grande penalidade por mão de Ricardo Costa, depois de remate de Luther.

O Moreirense foi para o descanso a ganhar e regressou a querer defender essa margem mínima apostando no contra-ataque, ao contrário da equipa de Lito Vidigal, que apostava em ataques mais ou menos concertados, mas sempre rápidos.

Aos 72 minutos, Yusupha ganhou a bola no lado direito e entrou sozinho e determinado na pequena área, mas o guardião brasileiro dos vimaranenses conseguiu segurar, sucedendo-se uma série de tentativas dos portuenses, todas sem a pontaria afinada.

Foi preciso um golo na própria baliza para repor a igualdade no marcador: o autogolo de Iago Santos, aos 82 minutos, surgiu depois de um livre forte de Bueno e de um desvio irrefletido do brasileiro do Moreirense.

A dois minutos do final da partida, Cassiano podia ter concretizado a reviravolta se tivesse completado bem um cruzamento perfeito de