Na primeira entrevista após ter sido reeleito como presidente do FC Porto, Pinto da Costa falou sobre a Assembleia Geral (AG) da Liga, realizada esta segunda-feira.

Para o dirigente portista, ficou provado que Pedro Proença fez um bom trabalho no organismo que tutela o futebol profissional em Portugal e espera que o presidente da Liga se recandidate.

“Da minha parte gostaria que o fizesse, mas ele o saberá. Isso nem foi minimamente falado. Se ele avançar terá de haver acerto estatutário, porque passa por alteração de modelo. Mas isso passa por ele estar ou não disponível. E eu espero que esteja”, afirmou Pinto da Costa.

Garantindo que Proença transformou uma “Liga praticamente falida” numa que ajuda os clubes da II Liga a passar por este período de pandemia, o presidente do FC Porto falou do próximo ato eleitoral da Liga.

Para Pinto da Costa, Luís Duque, ex-líder do organismo, é um nome que não deve entrar nas contas eleitorais.

“O Dr. Luís Duque só por brincadeira é que se pode admitir. Então, já agora, vamos ao Mário Figueiredo, não é? O Pedro Proença herdou a Liga do Luís Duque como ela estava e entrega-la agora novamente era uma aberração. Deus me livre. Isso nem é coisa para levar a sério”, salientou.

Sobre as declarações de Luís Filipe Vieira, que disse que Pedro Proença prestou vassalagem a alguns clubes, Pinto da Costa refere que não sabe qual é o tipo de relação que o líder da Liga tem com os outros dirigentes.

Ao mesmo tempo, o presidente do FC Porto indica que Pedro Proença prestar vassalagem a alguém vai contra os princípios que ele tinha quando era árbitro.

“Se o Pedro Proença prestasse vassalagem a alguém, seria contra o seu espírito de árbitro que ele mantém. Foi o melhor árbitro do mundo e mantém esse espírito”, completou.