Portugal
Luís Castro: “Quando os adeptos se juntaram à equipa ficou tudo mais fácil”
2017-11-05 18:20:00
Técnico destacou início de encontro “complicado” que enervou o GD Chaves, mas gostou da resposta dada no segundo tempo

Luís Castro ficou satisfeito com o regresso ao triunfo do GD Chaves, mas destacou um início de jogo “complicado” que poderia ter deitado tudo a perder. Para o técnico dos flavienses o golo madrugador do FC Paços de Ferreira enervou os jogadores e os adeptos e só quando tudo voltou à normalidade as coisas entraram pelo caminho certo.

“Foi um início muito complicado, pois a equipa entrou muito motivada porque este era um jogo especial para nós. Vínhamos de duas saídas em que não pontuámos e aqui tínhamos de ter a retoma. Perante este cenário, sofrer um golo cedo deixou-nos muito instáveis. Não sentimos a estabilidade necessária. Só os golos trouxeram a confiança aos jogadores e adeptos. Com o primeiro golo ficaram todos muito nervosos, tanto no campo como nas bancadas, e isso não ajudou, atirando-nos para um jogo desconexo”, frisou o técnico transmontano.

No entanto, o GD Chaves conseguiu dar a volta logo no início do segundo tempo, partindo rumo ao triunfo por 4-2. “O apelo ao intervalo foi para que a equipa se unisse e trouxesse as ideias que trabalha durante a semana o para dentro do campo. A equipa conseguiu recuperar a estabilidade e os adeptos também retomaram a linha ideal. Quando os adeptos se juntam à equipa fica tudo mais fácil. Ninguém consegue nada sozinho”, salientou Luís Castro no final do encontro, em declarações às Sport TV.

A meio da primeira parte, Castro perdeu Djavan por lesão. Optou por inovar e não se arrependeu. “Não foi uma questão de invenção. Quando os jogadores são inteligentes e estão atentos nos treinos fazem qualquer coisa em campo. O Deividson é inteligente e desempenhou muito bem a missão de lateral esquerdo. Foi um dos jogadores em evidência. Mas toda a equipa está de parabéns, pois foi um trabalho muito complexo. Mesmo depois do adversário se aproximar no marcador com o 3-2 a equipa sentiu a pressão do jogo, mas sabia o que tinha de fazer”, concluiu.