Terminada a temporada com uma saborosa vitória na casa do Aves graças a dois golos nos minutos finais, o GD Chaves garantiu o sexto lugar no campeonato. Assim sendo, Luís Castro era um homem feliz no final da partida com os avenses e garantiu que acabar a Liga desta forma era essencial.

"Era importante isso acontecer. O último jogo deveria ser aquilo que fomos ao longo da época: uma equipa de muito querer, vontade, qualidade, nunca desistir. Ao longo da época a equipa conseguiu várias vezes virar resultados e conseguiu-o mais uma vez hoje. A equipa esteve sempre serena, confiante, embora tivesse sido bafejada pela sorte porque virar o jogo nos minutos finais é sempre muito complicado", começou por dizer o treinador do GD Chaves à 'Sport TV'.

Para Luís Castro, conseguir a melhor temporada de sempre do GD Chaves no primeiro escalão no que a pontos diz respeito é um prémio para os adeptos. "É uma importância tremenda porque isso significa ver os nossos sócios e simpatizantes felizes e é para isso que trabalhamos. Ao longo da época pensamos muito neles. Ainda por cima numa região onde a vida é muito dura. E o que nos dá prazer é dar satisfação a quem tem uma vida muito dura."

O líder da equipa técnica voltou ainda a comentar a arbitragem de Luís Ferreira na derrota em Vila do Conde, contra o Rio Ave, equipa a quem deu os parabéns pela quinta posição. "Um campeonato não se pode resumir a um jogo. O que mais me interessa é estar bem com a minha consciência. Não me interessa a minha reputação e o que os outros dizem. E a minha consciência diz-me que Luís Ferreira esteve mal naquele jogo. O Rio Ave ficou merecidamente no quinto lugar."

Sobre a próxima época, Luís Castro preferiu não revelar se vai ou não continuar ao serviço dos flavienses. "Vamos ver o que vai acontecer com o meu futuro. Vou pensar nele a partir de amanhã. Estou muito feliz com o que fizemos, sou um treinador em paz", frisou.