Portugal
Leixões indignado com bandeira a meia haste em Braga
2019-04-01 11:15:00
Equipa B dos bracarenses defrontou matosinhenses em partida da Segunda Liga

SC Braga e Leixões andam de 'candeias às avessas' por causa da troca de acusações entre os presidentes das respetivas SAD's, na sequência da mudança de vários jogadores matosinhenses para o Benfica quando estariam a ser negociados para os guerreiros. Agora, em partida da Segunda Liga, a equipa de Matosinhos visitou o Estádio 1.º de Maio e algumas situações desagradaram à turma do Mar, que emitiu um comunicado com reparos à administração arsenalista.

O Leixões salienta ter ficado indignado com o facto de a bandeira do clube estar "a meia haste" no Estádio 1.º de Maio. Além disso, a SAD matosinhense acusa o SC Braga de não ter cedido "cinco bilhetes a que o Leixões teria direito para o camarote presidencial".

"Hoje, a grande instituição que é o Leixões Sport Club foi recebida pela grande instituição Sporting Clube de Braga por uma pessoa de pequena dimensão, que teve a ousadia de colocar a bandeira do Leixões a meia haste e que, ignorando completamente o protocolo da Liga, não cedeu os cinco bilhetes que o Leixões teria direito para o Camarote Presidencial do Estádio 1.º de Maio, em Braga, assumindo que preferia ser multado ou castigado a cumprir aquilo que é de direito. Lamentavelmente, e apesar de a Liga Portugal e a Federação Portuguesa de Futebol fazerem todo o esforço no sentido de credibilizar a indústria do futebol, continuamos a estar reféns de alguns dirigentes que nos escusamos a adjetivar", pode ler-se, num comunicado emitido pela administração do clube matosinhense.

Fonte bracarense explicou ao jornal 'O Jogo' que a tribuna está em obras e, por isso, foram cedidos dois camarotes ao Leixões.

Em janeiro, por altura da mudança dos leixonenses Pedro Henrique e Bernardo Martins para o Benfica, Salvador tinha referido que o dirigente do clube de Matosinhos vestia "pele de cordeiro" e acusou Paulo Lopo de "prestar vassalagem ao Benfica" no seguimento dos negócios dos dois jogadores que também entravam nos desejos dos bracarenses. 

Paulo Lopo, do Leixões, não gostou da forma como foi tratado pelo presidente do SC Braga e criticou-o publicamente. 

"Dirigentes como o Salvador têm de acabar. Ele tem de respeitar as minhas opções, como a dos outros dirigentes. Faço o que é melhor para o Leixões, não o que é melhor para ele. Nós somos maiores que ele. Sou licenciado e tenho dois mestrados, não sou trolha como ele", afirmou Lopo, na altura, à 'Renasceça'.