"Se o mister quiser, posso tocar bombo". É assim que José Fonte olha para a "banda" de Portugal, entre bombos e violinos. "Se o míster quiser posso tocar bombo. Algum há de tocar violino. O importante é haver harmonia e todos têm o seu papel na equipa", disparou, nesta sexta-feira, antes do treino matinal da seleção. 

Fonte abordou ainda, sem problemas, a exibição de Raphaël Guerreiro frente a Marrocos. "O Raphaël teve uma época com alguma irregularidade. Os dois primeiros jogos não lhe correram mal, mas o Amrabat é um jogador experiente e com muita qualidade. Quiçá utilizou a sua matreirice e experiência contra o Raphaël. Já falámos com ele sobre como deve defender jogadores deste tipo. É uma aprendizagem", detalhou. 

O central português respondeu ainda ao nível de Portugal, recusando que a equipa tenha feito exibições fracas. "Fracas? Não sei se foram assim tão fracas. Temos quatro pontos e estamos em primeiro lugar do grupo. Poderíamos ter feito uma exibição melhor ao nível do controlo de jogo e da posse de bola, mas temos de dar crédito e mérito a outras equipas que estão a lugar pelas vidas e pelos países deles. Nada de alarmes".