Jorge Simão, treinador do Boavista, deixou críticas ao critério dos árbitros em lances de mão na bola/bola na mão, referindo-se ao penálti assinalado a Robson. “Não quero que digam que tenho razão. Quero é que me expliquem e me digam como é que se deve abordar estes lances. O Robson está a um metro e meio e não aumenta demasiado a volumetria. É humanamente impossível ele tirar a mão. Temos árbitros que nos instruem sobre estas situações e dizem-nos ‘joguem normalmente, porque há diferença entre bola na mão e mão na bola’. Não percebo”, explicou, após a derrota frente ao Sporting.

O treinador do Boavista foi mais longe na crítica a Fábio Veríssimo: “Há determinados momentos e lances em que nos sentimos revoltados. Houve dualidade de critérios nos cartões que dá que pensar. Qualquer jogador do Sporting que se deixava cair, era falta. Jogador do Boavista, não era”.

Sobe o jogo, Simão considerou que os portuenses fizeram uma boa segunda parte. “Fizemos uma segunda parte em que conseguimos mostrar uma grande superioridade territorial, ainda que não condizente com oportunidades de golo. Houve momentos em que encostámos o Sporting lá atrás e obrigámos o Sporting a passar tempo”.